Quando criança, no verão, era um costume da família passar o domingo na
represa do Guarapiranga, que era muito próximo de casa. Lembro de um dia em que
corria na água e caí num buraco e, por não saber nadar, afundei. Foi algo muito
rápido, lembro de ver muitas bolhas, da sensação de desespero, mas, por sorte,
meu pai estava perto e me puxou antes de me afogar.
Ainda bem que eu era pequeno, se eu fosse maior e no meu desespero
por conseguir ar, talvez eu arrastasse meu pai para o fundo comigo. É muito difícil
salvar alguém de um afogamento, a pessoa tem que confiar no seu salvador.
Assim, quando estivermos afundando, a melhor maneira de sermos
resgatados é confiar em nosso Salvador e deixarmos sermos puxados para superfície.
10 de Outubro de 2013.
Um comentário:
Eu preciso aprender a confiar no Salvador mas sou muito ansiosa e acabo fazendo o contrário e me afundando mais!! As vezes a razão fala mais alto que o coração...
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