Há algum tempo eu comecei “libertar” meus
livros pela cidade. Sempre que alguém me pedia um livro emprestado, eu falava: “-Pega
prá você, eu já o li.” Neste mês dei um passo a mais, além de “libertar” meus
livros, tentei motivar outras pessoas a fazerem o mesmo. Até criei um espaço (e
vi, com muita alegria, meu exemplo ser seguido) para que as pessoas pudessem
levar os livros que juntavam pó naS estantes. Deixava um, levava outro.
Quem sabe a idéia se espalhe e transformamos esta cidade numa grande biblioteca.
Quem sabe a idéia se espalhe e transformamos esta cidade numa grande biblioteca.
E a vida me ensinou que não devo guardar muita
coisa. Libertar tudo o que me foi bom para que seja bom para outro. Acredito
que o amor é isso: liberdade. O contrário é apego.
25 de Maio de 2014.
Um comentário:
Ambíguo, o se humano gosta de liberdade, canta a liberdade, mas também gosta de aprisionar. Um casal aprisiona o amor de um e de outro, as convicções políticas aprisionam as ideias e os ideais, nós colecionamos coisas e por assim dizer também as aprisionamos. Somos ao mesmo tempo, libertadores e carcereiros. Acho que tudo isso torna a vida mais interessante. Como agora, aprisionando ideias num espaço incerto, porém também as libertando, dando a oportunidade a outros que as conheçam e por assim dizer, as libertem.
Valdecir
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