Algumas
vezes sinto muita saudade dos tempos de criança. As brincadeiras, o estar
sempre alegre, as descobertas. Lembro da primeira vez que ouvi minha própria voz
reverberando no espaço vazio, o eco. Não entendia este fenômeno, mas não parava
de gritar, rir alto, de gritar nomes e ouvi-los de volta. Foi
mágico.
Adulto,
aprendi e entendi o fenômeno, para haver o eco deve-se haver um obstáculo que não
absorva o som e no qual as ondas sonoras batem e retornam a fonte emissora.
Aprendi
também que minhas atitudes e ações reverberarão assim como as ondas sonoras e, cedo ou tarde, voltarão prá mim. Aprendi a gritar gentilezas e elogios.
27 de maio
2012.
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