Só tinha um motivo na
minha infância para que eu gostasse de ir em feiras-livres com minha mãe. A última
barraca era uma que vendia sucos engarrafados em embalagens plásticas na forma de brinquedos, que ela sempre separava uns trocados para comprar.
Eu sempre escolhia uma lancha ou navio, tomava logo o suco, que nem era tão bom assim, e já ia
brincar.
Se ele afundava? Não, nem
toda a água do planeta o afundaria, pois eu dava um jeito de vedá-lo novamente
e assim, flutuava sem riscos de naufrágios.
Como no caso do meu
brinquedo, tento blindar minha mente contra a negatividade, impedindo que ela
me invada e me afunde em tristeza e angústia.
28 de Outubro de 2012.
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