Sou fã dos Rolling Stones, dos Beatles, de
Mick Jagger e de John Lennon. Sou um em milhões, mas, também sou fã de Yoko Ono, a viúva de John Lennon, e eu não
conheço nenhum outro fã dela. Para falar verdade, para a maioria das pessoas, o
único fã de Yoko era John Lennon.
A história dos dois começa com uma exposição
de Yoko, na obra batizada de Ceiling Painting (Yes Painting). Consistia numa escada,
no topo dela, no teto, uma tela aparentemente em branco, e uma lupa pendurada. John subiu a escada e, ao observar o quadro, notou que havia algo ali, pegou a lupa
que estava dependurada, apontou para o quatro e leu a palavra “yes" (“sim”
em inglês).
Mesmo sem conhecer a artista, parece que John
se apaixonou.
E gente ouve tantos “nãos” nesta vida, tanto
pessimismo, tanta negação que o mais minúsculo “sim” pode fazer a diferença de
uma vida.
E você, diz mais “não” ou mais “sim”?
27 de Janeiro de 2014.
Um comentário:
Infelizmente sou mais do "não".
Tive de aprender, das piores formas, que muitos "sim" às vezes são mal entendidos e despencam o entendimento do ouvidor para frase, potencialmente destrutiva, "pode tudo".
Sem desmerecer sua escrita (porque se sofre muito ao dizer-se apenas não também, quando se impede a aproximação o aconchego, o cafuné, o presente de bom grado etc.), prefiro a ponderação, o "pensar muito antes", ou o "talvez", pra não fechar portas nem escancará-las.
Mesmo correndo o risco de, às vezes, ter de ficar em cima do muro, acho que ao fim e ao cabo, melhor mesmo é deixar fluir a alma e depois ouvir o coração.
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