Eu tenho
lembranças muito antigas da infância. Consigo lembrar até do meu berço, de
como gostava dele e como era bom ficar ali. Lembro das grades e até da retirada
delas. Lembro quando ele ficou pequeno (na verdade eu que cresci) e apertado,
mas eu continuava achando-o bom e não quis trocá-lo pela nova cama, que seria o
correto, mas, não sabia se era bom.
Na vida,
acostumamos com que é bom, nos conformamos com ele e não percebemos que
crescemos, que é preciso ir à busca de novos e maiores espaços. Deixar para
trás o que foi bom e ficou estreito. Dar o salto de fé para o largo, o correto,
o novo bom.
O bom é o lugar
que ficou estreito para nosso corpo, o correto é o lugar amplo que nossa alma
almeja e que é necessário para nossa evolução.
15 de fevereiro
de 2015.
Um comentário:
Eu tenho a petulância de afirmar que sou sua fã nº 01...
Simplesmente lindo esse post!!!
Adorooooooooooooo!!!
Saudades!!!!
Bjo
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