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domingo, 26 de julho de 2015

Campo de batalha

Tenho uma lembrança muito antiga. Lembro-me de meus pais, à noite, com velas nas mãos, à busca de uma chupeta perdida no quintal da chácara em que morávamos. Hoje não sei se foi um sonho ou real, mas lembro-me que havia muita angústia. Crianças têm dessas coisas, de ter seus desejos atendidos, não importa o sentimento ou necessidades dos outros.

E adultos queremos só para nós as ruas, os espaços, os assentos, as escadas-rolantes etc. “Segurança do próximo?” “Ele que sai da frente!”. “‘Eu’ preciso passar.”

Não sei de onde vem esse desejo que não respeita o outro, mas, não somos mais crianças, é preciso entender que ideias são captadas e também são transmitidas.

Transmita o que for bom.

 26 de Julho de 2015.

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