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sábado, 25 de junho de 2022

Tempo

Minha mãe tem em seu jardim um vaso de "Flor-de-Maio". Engraçado que quando ela apareceu com esta planta eu não imaginava que era flor. Achei que era só mais uma leguminosa com aparência de cactos. Pra quem gosta de flor, não parece uma planta muito atraente.

Vi aquele vaso por alguns meses até chegar o mês de maio e aparecer entre aqueles galhinhos secos e sem graças, as mais belas flores. Me surpreendi.

Nunca mais olhei para aquela planta achando-a sem graça. Aprendi que o cuidado doado no cultivo resultará num belo espetáculo, e, mais que isso, que toda a beleza das flores, parte dela está no tempo que a planta levou para desenvolvê-la.

“O tempo é a distância entre a conduta e a retribuição." – Rabi Yehuda Berg.

25 de Junho de 2022.




sábado, 18 de junho de 2022

Árido

Mexendo no meu computador achei por acaso essa foto feita há pouco tempo. Uma técnica simples de fotografia que mistura luz projetada e uma longa exposição da câmera.

Umas plantinhas num fundo preto. A simplicidade da imagem contrastou com os cactos, plantas que vivem em ambientes áridos. Árido também pode significar algo sem graça como o fundo simples e preto escolhido para a foto.

Árido, um lugar onde não se cultiva nada, onde não cresce nada, lugar que não dá frutos.

Esse blog, depois de tanto tempo em atividade, não merece ser árido. Nada tem de ser estéril. O que gente faz precisa ser fértil, criar coisas, incentivar o que for bom.

A foto na verdade é bonita e me lembrou que preciso produzir, criar o que for bom.

18 de junho de 2021.

sábado, 11 de junho de 2022

Voltar (Ho’oponopono)

Desde 2019 eu não voltava aqui. Na verdade o blog já tinha parado em 2018. Não faltava o que escrever, mas, achava que faltava olhos para lerem o escrito.

"_ Um dia eu volto". Mas a gente não volta, a gente só continua, a gente segue o destino, a gente caminha pra frente. Buscamos o futuro. A gente só volta quando sente saudade. Quando sente falta.

Eu sinto falta do que eu era. Tenho saudade do que eu fui. E quando a dor do sentir falta é muita, a gente volta.

Aqui eu escrevia para você, leitor, mas, conversava comigo. Refletia sobre o que eu via, sobre o que eu lia, sobre o que eu sentia, principalmente, sobre o que eu aprendia.

E conversando comigo através das palavras que escrevia para você, eu me enchia do melhor sentimento que existe. E quando gente se enche, transbordamos e encharcamos quem próximo está.

Converso comigo:
Sinto muito (eu não devia ter parado). Me perdoe (por ter esquecido o poder que isso tinha). Eu te amo, Universo (por ainda produzir em mim a inspiração). Eu sou grato por tudo que senti, passei, aprendi, transmiti.

11 de Junho de 2022.