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sábado, 28 de março de 2009

Repetição



Como já disse em outras publicações deste blog, algumas vezes tenho dificuldades para escrevê-lo e, da mesma maneira, tínhamos problemas para publicar o “Berelando...”, mas, no final, tudo dava certo. Não parávamos nos problemas.

Já repararam que sempre conhecemos alguém que reclama de coisas ruins que se repetem em suas vidas? Vão crescendo, vão envelhecendo, deveriam ganhar mais experiência, porém, volta e meia, tropeçam nas mesmas pedras do caminho.

É, já passei por alguns problemas, em alguns casos, mais de uma vez, mas, o que eu não percebia, era que eu realmente passava pelos problemas, mas, nunca os ultrapassava, nunca dei uma solução definitiva para o problema, por isso ele se repetia.

Aprendi que experiências que se repetem servem para me mostrar uma única lição: me ensinar o que eu insisto em não aprender.

28 de março de 2009.

sábado, 21 de março de 2009

Consequências



Para cada causa, um efeito. Cada ação, uma reação. É o que diz várias vertentes religiosas e, pelo que me parece, é o que várias pessoas também pensam.

Toda ação gerará uma consequência. Pode ser boa, pode ser ruim, poderá até, num determinado momento, ser indiferente, mas algo sempre acontecerá. Se a consequência for boa, ótimo você fez a escolha certa, se for ruim, o Universo trará várias chances de corrigir o erro. Não se lamente, isso só criará mais dor.

Infelizmente, algumas pessoas acham que a omissão é uma forma de não provocar uma reação e, assim, não haver consequências. É um ledo engano.

Acho que a omissão é a pior das escolhas. Você deixa a possibilidade de fazer a diferença, de aprender algo, de se redimir e pode se tornar o culpado por algo que poderia ser evitado.

21 de março de 2009.

sábado, 14 de março de 2009

Intriga



Na época do “Berelando...” nunca houve motivos para reclamar dos meus amigos. Nem sempre concordávamos com tudo, poderia haver algumas divisões de opinião, mas, nunca houve nenhum tipo de traição.

No dia-a-dia há batalhas que travamos bravamente. Podemos vencer, podemos perder, podemos pedir uma trégua. Enquanto usarmos as armas certas, acho que não haverá um perdedor verdadeiro, pois assim são as batalhas, nem sempre podemos ganhar, mas sempre aprendemos alguma coisa (ou pelo menos deveríamos).

Infelizmente, nem sempre as armas usadas contra nós são justas, nossos escudos e espadas são inúteis e os ferimentos podem ser mortais. Às vezes, são usadas palavras para nos destruir e quanto a isso ocorre não há muito o que fazer (às vezes não há nem a quem culpar). Eu pelo menos não sei o que fazer.

A intriga é uma arma muito fácil de usar, porém, funciona.

Quando isso ocorre só tenho forças para me abrigar e esperar as feridas se fecharem, curar meu ânimo, esperar o momento de voltar à luta. Aguento as punições mesmo imerecidas, mas, não usarei a mesma arma para contra-atacar.

14 de março de 2009.

sábado, 7 de março de 2009

8 de Março


Na edição nº 5 do “Berelando...” (março/2001), Jorge Queiroz, nosso presidente, fez uma homenagem às mulheres devido ao dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março. Na verdade, eu nunca fui muito fã deste “dia”, achava meio estranho comemorar um dia “da mulher” sendo que nos outros 364 ela voltava para o tanque e o fogão.

Hoje eu percebo a importância simbólica desta data, não só para elas, mas, também para nós, os homens. Parece que nos últimos milênios subjugamos estes seres, (talvez por medo, porque elas são poderosas e isso eu sempre soube), este domínio acabou sendo aceito por todos, inclusive por elas. Em muitas culturas da antiguidade, as mulheres eram consideradas divinas. Se pensarmos que são elas que carregam a vida e dão a luz, o primeiro alimento, os primeiros valores de amor e caráter, este termo é muito mais que correto.

A cultura popular, como sempre, é o melhor meio para definir a importância da mulher para nós os homens: “Por trás de todo grande homem, há sempre uma grande mulher”. Com raras exceções, todos os homens que conheço e tiveram relativos progressos profissionais e/ou sociais, entraram no rumo ao acharem sua outra metade. Acredito que as raras exceções tiveram, no mínimo, uma grande mãe, uma grande avó, uma grande tia que lhe mostrou a direção a seguir. Os pares das mulheres da foto acima, captada por Jorge Luiz (2001), são um bom exemplo do que diz o ditado.

Entretanto, para uma mulher se tornar “grande” tem de reconhecer este seu poder. Que o dia 08 de março as ajudem a compreender este seu importante papel e tornar este planeta um lugar melhor.

07 de março de 2009.