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sábado, 25 de abril de 2009

Sabedoria


Depois de escrever a primeira edição do “Berelando...” eu não tinha certeza do que poderia acontecer, nem se as pessoas gostariam dele ou se entenderiam a minha mensagem. Isso nunca foi um problema pra mim. O tempo e o feedback que recebi (e ainda recebo) me provaram que eu estava certo em não me preocupar.

Na última publicação deste blog, no qual citei Sócrates (aliás, devo dizer que esta citação é atribuída, pois, como todo estudioso de filosofia sabe, Sócrates não deixou nada por escrito, tudo que se sabe sobre ele foi passado por seus discípulos, tendo como o principal, Platão), recebi alguns comentários inspiradíssimos que, mais uma vez, me encheram de alegria e entendimento.

Engraçado, diz-se que Sócrates, ao visitar o oráculo de Delfos (onde estaria escrito a famosa frase “Conheça-te a ti mesmo”), foi lhe dito que era o homem mais inteligente da Grécia, ao que ele lhe respondeu: “Só sei que nada sei.

É, sábios são aqueles que tem consciência de sua própria ignorância, que sabem que ninguém é o senhor da verdade e que estamos aqui para aprender.

25 de abril de 2009.

sábado, 18 de abril de 2009

(auto)Conhecimento


Boa parte do sucesso do “Berelando...” deveu-se ao profundo conhecimento que tínhamos sobre nossos amigos, os leitores. O fato de conhecê-los, de saber onde viviam, do que gostavam, do que não gostavam e viver a mesma realidade que eles viviam nos tornava aptos a prover-lhes o que necessitavam para que se sentissem alegres e motivados a ler o periódico.

Muitas vezes nos vemos aflitos, mergulhados em um mar de angústia, sufocados pela ansiedade e pelo medo, e, no meio desta confusão, torna-se difícil encontrar o caminho, a saída, a luz. Vamos afundando cada vez mais sem entender direito os motivos, sem saber quais são as causas de tanto sofrimento.

Na verdade, acho que devemos repensar de novo o exemplo do “Berelando...”: como podemos ser felizes se, na verdade, não sabemos quem somos? O que realmente nos deixa triste? Por quê? O que eu preciso fazer para ser feliz?

Conhece-te a ti mesmo!” – Sócrates.

18 de abril de 2009.

sábado, 11 de abril de 2009

Redenção


Quando deixei de participar do “Berelando...”, em meio à produção de sua oitava edição, senti uma certa tristeza e frustração. Engraçado, passaram-se 7 anos e, ao iniciar este blog, que tem as mesmas intenções do antigo periódico (talvez um pouco mais intimista) parece que a alegria de antigamente se multiplicou por mil.

Lá vou eu fazer comparações de novo! Eu sei que este exemplo do “Berelando...” é muito simples e até banal, mas sempre dá para usá-lo.

Às vezes insistimos em seguir no caminho errado, teimamos em travar batalhas perdidas até que acontece o inevitável: a grande derrota. É lógico que todos nós procuramos a luz, mas, às vezes, no meio desta busca, damos aquele passo a mais e caímos na escuridão. Chegamos, como se dizem, ao fundo do poço.

Parece que nessa hora esgotam-se nossas forças e, pior, ouvimos comentários ruins, somos julgados e condenados e lá, do fundo poço, desistimos de lutar.

Felizmente, nem todos desistem e esses são os nossos modelos. Eles retornam à luta, esforçam-se para voltar à luz e, quando se decidem a isso, eles conseguem, e a luz do retorno é a mais intensa e duradoura de suas vidas.

11 de abril de 2009.

sábado, 4 de abril de 2009

Grandiosidade


Não sei se já fiz algo grandioso. Venci algumas batalhas difíceis. Fiz muita coisa de que me orgulho. Consegui certo reconhecimento entre meus amigos e colegas. Um bom exemplo foi o próprio “Berelando...”. Algo tão simples, mas, teve um certo sucesso.

Algumas vezes nossas metas são altas demais.

Vivemos a expectativa de alcançar o topo do Everest e, receber em troca, grandes reconhecimentos, status, uma melhor posição na sociedade. Não vejo nenhum problema nisso. Aliás, acho até saudável ter metas altas, vislumbrar grandes horizontes (desde que não ultrapasse a barreira da sanidade), mas, algumas vezes, nossas expectativas podem ser muito altas, a busca pelo topo torna-se dura demais, nos falta o ar, o medo da derrota insuportável.

Entretanto, há coisas bem mais realizáveis que podem trazer grandes reconhecimentos. E este reconhecimento não vem da realização em si, mas, na maneira como a fazemos. A quantidade de amor e dedicação envolvidos na elaboração redunda no valor e sucesso da realização.

Nesta vida, não podemos realizar grandes coisas, podemos fazer pequenas coisas com um grande amor” – Madre Teresa de Calcutá

E isso faz toda a diferença.

04 de abril de 2009.