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sábado, 30 de maio de 2009

Persistência


Algumas vezes não tenho vontade de escrever nenhuma publicação para este blog, porém, persistência é tudo.

Algumas semanas são duras demais. O Universo, que geralmente conspira para nos ajudar, algumas vezes nos atinge com golpes inesperados e, consequentemente, perdemos algumas batalhas.

O jeito é se conformar, chorar nossas mágoas e aproveitar o momento para recuperar as energias. Entretanto, devemos recomeçar, o quanto antes, a corrida atrás de nossos objetivos.

Sei que quanto mais tempo eu ficar afastado de minhas obrigações, maiores são as chances de me faltar as forças, de me sentir intimidado, de me sentir incapaz.

30 de maio de 2009.

sábado, 23 de maio de 2009

Desobediência


Vivemos constantemente em conflito. As tradições nos dizem que devemos agir de tal maneira, porém, nosso instinto, nossa consciência, nossa alma nos diz para ir por outro caminho. Acabamos submersos no poço da incerteza e da ansiedade.

Acho que todos passam por isso. Este conflito existe, faz parte de nossa natureza, mas, o que não sabemos, o que nunca nos explicaram é que devemos, com responsabilidade, romper com as tradições, e seguir a nossa alma, buscar o “novo bom”.

Há vários exemplos na história que nos mostram que desobedecer às tradições é a forma que a alma encontra para que possamos evoluir.

Há pouco mais de 2.000 anos, um homem rompeu tradições, desobedeceu a uma ordem estabelecida e disse: “Espalhe as boas novas!

23 de maio de 2009.

sábado, 16 de maio de 2009

Consciência



A raça humana é, dentre todas as outras deste planeta, a única ter consciência de sua própria existência. “Um macaco não sabe que é um macaco. Uma zebra não sabe que é uma zebra. Um boi não sabe que é um boi, mas, um humano sabe que ele é um humano e não um macaco, uma zebra ou um boi...”

Somos privilegiados com a “centelha divina”. Somos capazes entender conceitos de certo e errado, mas, na maioria das vezes não diferenciamos o correto do certo e, às vezes, o correto não é o certo.

Para ilustrar, uma parábola judaica:

Uma pobre viúva judia vivia com seus filhos em um estado de miséria extrema, não tendo, se quer, o que comer. Vendo aquela situação, um comerciante deu a pobre mulher uma galinha para que ela a abatesse e alimentasse a si e aos seus filhos.

Porém, a mulher, muito religiosa, pegou a galinha e a levou ao velho e experiente rabino da vila para que este lhe dissesse se poderia ou não se alimentar da ave sem ferir as leis de Deus. O rabino pegou a ave e a levou à sua sala de estudos. Abriu livros e mais livros, olhou para ave e olhou para as escrituras, olhou para a ave e olhou para as escrituras... Depois de algum tempo, chamou sua esposa, que assistiu toda a cena, e lhe disse:

“- Mulher, leve esta ave à viúva e lhe diga que, segundo as escrituras, ela NÃO poderá se alimentar desta ave!

A mulher pegou a galinha, levou a até à viúva aflita e esta lhe perguntou:

- O que Rabi disse? Posso usar a galinha para saciar minha fome e a de meus filhos?"

- Sim, você e seus filhos podem se alimentar dela!

E assim a viúva saiu feliz.

O rabino, numa explosão de fúria, disse: “- Por quê não seguiu as minhas orientações, mulher? Por que disse o contrário do que lhe pedi para dizer?"

Sua esposa respondeu:

- Marido, você olhou a galinha, olhou as escrituras e disse NÃO. Eu olhei a galinha, olhei a viúva ... e disse SIM!"

Aqui o CERTO não era o CORRETO!

Inspiração: “A alma imoral”, meu presente de aniversário. Obrigado Zenaide!

16 de maio de 2009.

sábado, 9 de maio de 2009

Anjos e demônios


Já disse que algumas vezes uso a solidão para escrever. Neste caso, a solidão me ajuda.

Percebo que sempre que sofremos uma decepção nos isolamos. Isso, às vezes, pode ser perigoso. Uma coisa é esperar que as feridas cicatrizem, outra totalmente diferente é ficar remoendo nossos pensamentos, com medo das consequências, com medo de parecermos fracos.

Como nos desenhos animados, nesses momentos, nossa consciência se divide: há um anjo e um demônio e suas “vozes” são parecidas a ponto de não as distingui-las. Nos momentos de dor, o “demônio” alimenta nossos pensamentos mostrando nossa vulnerabilidade.

O anjo nos faz refletir sobre nossas ações, mas, ao contrário do primeiro, ele precisa da voz de alguém próximo para se manifestar.

09 de maio de 2009.

sábado, 2 de maio de 2009

Um filme de Frank Capra




Estamos em maio novamente e amanhã é o meu aniversário. Nesta época aproveito para me lembrar de minhas expectativas, do que me ocorreu nesta longa estrada que é a vida. Lembro de minhas conquistas, minhas derrotas, meus sonhos.

Sinto-me um personagem de Frank Capra, sempre correndo atrás de meus sonhos, porém, sem nunca alcançá-los devido aos obstáculos que a vida nos impõe.

No fundo, não percebo que os obstáculos também fazem parte do caminho. Eles estão lá para que eu aprenda alguma coisa, que eu encontre minhas forças que supunha não ter, me desvie propositalmente para um outro melhor, me forçam a agir.

Nesta confusão, nessa busca, perco - como um personagem de Frank Capra - a consciência de que tudo o que fiz, teve um propósito, uma finalidade e as consequências teriam sido outras se eu não tivesse existido.

Nada é por acaso.

02 de maio de 2009.