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sábado, 29 de janeiro de 2011

Controle

Hoje pela manhã tinha entregas que havia prometido a alguns clientes. Infelizmente, tive um problema com o carro e mudei os planos. Levei o carro ao mecânico, perguntei quanto tempo levaria o conserto, saquei de meu celular, liguei para os clientes e expliquei que atrasaria as entregas.

Após isso, peguei um dos livros que sempre tenho a tiracolo, sentei numa cadeira e fiquei lá aguardando o conserto.

Isso impressionou meu amigo que consertava o carro. Disse que queria ter a minha calma e paciência.

Puxa, já me afligi muitas vezes, mas aprendi que não posso ter o controle sobre tudo. Imprevistos acontecem. Você até pode atrasar um pouco as coisas, mas tem que agir e, muitas vezes, esperar o conserto.

29 de Janeiro de 2011.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Frustração

Quase 24 horas sem conexão de internet. A conseqüência: um dia de atraso na publicação desta semana. Quando isso acontece sinto um pouquinho de frustração, e este sentimento me dá vontade de não continuar, de quebrar o padrão. Então, assim que a conexão volta, eu sento aqui e começo a escrever se não, corro o risco de não o escrevê-lo mais.

A vida da gente é complicada. Todos os dias batalhas a travar. A maioria você vence, porém, as derrotas sempre nos traz este sentimento de frustração.

Curta este instante também. Talvez seja o tempo que necessita para rever sua estratégia, repensar seus erros, recarregar as energias. Porém, volte assim que possível ao campo. O caminho ainda precisa ser trilhado.

23 de Janeiro de 2011.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Temor


Aprendi a rezar em tardes de tempestade. Lembrança mais marcante de infância era o verdadeiro pavor que minha mãe tinha de tempestades. Era só o céu encher de nuvens negras, se ouvir alguns trovões distantes e ela fechava portas, janelas, cortinas. Desligava a chave-geral de eletricidade, pegava seus três filhos, levava-os para o quarto e lá, em cima da cama e no escuro, ela nos ensinava a rezar.

Nunca entendi direito este temor de minha mãe. Apesar de isolados, não morávamos em área de risco e nossa casa, apesar de velha, só tinha algumas goteiras que, em minha ingenuidade infantil, achava até divertido.


Em tempos modernos, nos achamos mais poderosos que a Natureza, não a tememos, não a respeitamos.

Assistindo na TV as catástrofres no Rio de Janeir
o percebi que minha mãe estava mais que certa. Quando o céu avisar tempestade é necessário proteger o mais importante: as pessoas. Levá-las para lugar seguro e seco e agradecer ao Maioral por estar vivo e para livrar-nos do mal.

15 de Janeiro de 2011.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sobre a sabedoria

Já falei aqui sobre conhecimento e sabedoria. Citei Sócrates, um homem sábio com certeza, que afirmou “- Só sei que nada sei.”

Eu também não sei nada, porém, muitas vezes disse que, nos momentos de angústia e dúvidas, eu ouvia o coração. Será que o conhecimento vem de lá?


Encontrei a resposta em dois ensinamentos de OSHO:


"- Quando a mente sabe, chamamos de conhecimento. Quando o coração sabe, chamamos de amor. E quando o ser sabe, chamamos de meditação.


- A sabedoria surge do encontro do coração e do intelecto."


09 de Janeiro de 2011.

sábado, 1 de janeiro de 2011

1/1/11

Eu gosto de calendários. Eles me dão a impressão de sempre haver “recomeços”: a cada segunda-feira, a cada dia primeiro.

É a esperança dividida em 12 partes. Tempo exato para cansarmos. Porém, ela renasce, com força, cada dia primeiro de janeiro.

Hoje pela manhã, fui lembrado que era 01/01/11. Um número interessante. Mais tarde me dei conta que este é o último ano da primeira década do século 21. O primeiro e o último numa só data.

Lembre-se, não se pode mudar o passado, mas podemos fazer um novo começo a cada novo amanhecer

01 de Janeiro de 2011.