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sábado, 26 de abril de 2008

Pensamentos


Na época do “Berelando...” eu sentia um prazer imenso em produzi-lo. Isso se dava em todas as fases: da escolha das pautas, no desenvolvimento dos textos, no acabamento final – sempre corrido, é verdade – e na última etapa, quando o entregávamos aos leitores.

Não entendia muito esta felicidade. É certo que o ato de concluir algo é sempre agradável, mas havia algo mais que eu ainda não havia entendido.

O entendimento chegou com a publicação deste blog e, como sempre, era algo de uma simplicidade explícita, mas, que eu fui incapaz de perceber na época.

Numa destas publicações neste blog, uma amiga me escreveu: “- É muito gratificante compartilhar pensamentos e sentimentos. É deixá-los livres.”

Entendi de onde vinha a felicidade. Era por compartilhar o que eu sentia com os leitores. Era por libertar meus pensamentos e fazê-los chegarem a outras pessoas. Descobri que repartir alegrias é como espalhar perfume, algumas gotas sempre acabam por cair em nós mesmos!

Obrigado Diana, por me mostrar mais essa lição.

26 de abril de 2008.

4 comentários:

Anônimo disse...

e esse prazer que nos move e nos faz sentirmos vivos!

Anônimo disse...

Neto,
já disse que te amo muito?
Vc é um amigo muito especial. Nunca se esqueça.
Um grande abraço,
Diana.

Obs: me senti muito honrada em ser citada em seu blog. Que nossos pensamentos e sentimentos estejam sempre assim... livres!

Anônimo disse...

E como dizia a escritora Coralina se ñ tocamos o coração das pessoas...muitas vezes basta ser: Palavra que conforta...Alegria que contagia...Desejo que sacia...Amor que promove...E isto ñ é coisa de outro mundo, é o que dá sentido a vida. É o que faz com que ela ñ seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura...enquanto durar. Estou gostando do berelando...vicia...parabéns!!!
Raquel Swartoski

Unknown disse...

Ah, o Berelando e suas intermináveis pautas... rs... até tenho saudades de toda aquela loucura. Um dia, quando ficarmos velhos, teremos tantas histórias para contar... e o que é melhor, nós realmente vivemos cada uma delas. Cada linha eternizada naquela panfletaria um pouco encantadora era verdadeira em todos os sentidos. Acho que éramos românticos demais, e como todos os jovens de sempre, loucos demais e achávamos o mundo algo que deveria ser dominado, conquistado. Havia muita pressa em saber, fazer, acontecer sem nos darmos conta do quanto tudo aquilo estava ficando importante e marcando a vida de cada um. Olha, tivemos programa de rádio, tivemos boletim mensal, inúmeras viagens, estivemos presentes nos mais importantes eventos que este país teve acesso.... Rolling Stones no Brasil? Estivemos.;; Police? Também... Gunn n´Roses? Também...
Acho que éramos uma turma de amigos com muita sede de viver, e viver intensamente, como deve ser feita a vida... e gozado, nenhum envolvido com drogas.... bem, o Neto ainda torce pro Corinthians.... Quanta bebedeira, e no entanto, nenhum dano a propriedade alheia... espera... espera..... acho que não é bem assim... lembro de algumas latinhas de tinta spray e algo a ver com tigres e também com casacas.... Hmm.... acho melhor começar a rever tudo o que eu disse....


Abraços.
Valdecir