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sábado, 19 de novembro de 2011

Peregrino

Penso em minha mãe, enquanto jovem, viajou por mais de um dia, a pé, em lombo de mulas e no último trecho, em pau-de-arara, para visitar uma igreja construída numa gruta, no interior da Bahia, Bom Jesus da Lapa. Mais tarde, com família constituída aqui no Sul, visitou o Santuário de Aparecida (do Norte, como dizíamos na época). Algumas vezes, com os filhos doentes, saia de madrugada para benzê-los na cidade vizinha de Embu-Guaçú.

Este caminhar pela fé sempre me fascinou. Não sei qual é a motivação, qual é a finalidade, mas há sempre uma busca: talvez por uma graça, uma benção, um entendimento ou, simplesmente, fazer o caminho.

Por isso uso várias vezes o termo "caminho" aqui neste blog. Ele é o caminho pelo qual trilho, onde repenso meus erros e acertos, onde aprendo. No caminho eu entendo os conceitos de Fé e Esperança, só preciso caminhar.

19 de Novembro de 2011.

Um comentário:

Wilson Souza disse...

Neto existe umarealidade na fé que só aqules que tem a humidade de usar a sua racionalidade para aceitar que a algo além do físico e palpável é que podem entender. O caminhar do Homem pode ir além daquilo que a razão pode alcançar.
Talvez seja por isso que eu sou pastor.

Wilson