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domingo, 27 de maio de 2012

Eco


Algumas vezes sinto muita saudade dos tempos de criança. As brincadeiras, o estar sempre alegre, as descobertas. Lembro da primeira vez que ouvi minha própria voz reverberando no espaço vazio, o eco. Não entendia este fenômeno, mas não parava de gritar, rir alto, de gritar nomes e ouvi-los de volta. Foi mágico.

Adulto, aprendi e entendi o fenômeno, para haver o eco deve-se haver um obstáculo que não absorva o som e no qual as ondas sonoras batem e retornam a fonte emissora.

Aprendi também que minhas atitudes e ações reverberarão assim como as ondas sonoras e, cedo ou tarde, voltarão prá mim. Aprendi a gritar gentilezas e elogios.

27 de maio 2012.

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