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domingo, 10 de novembro de 2013

Afogado

Quando criança, no verão, era um costume da família passar o domingo na represa do Guarapiranga, que era muito próximo de casa. Lembro de um dia em que corria na água e caí num buraco e, por não saber nadar, afundei. Foi algo muito rápido, lembro de ver muitas bolhas, da sensação de desespero, mas, por sorte, meu pai estava perto e me puxou antes de me afogar.

Ainda bem que eu era pequeno, se eu fosse maior e no meu desespero por conseguir ar, talvez eu arrastasse meu pai para o fundo comigo. É muito difícil salvar alguém de um afogamento, a pessoa tem que confiar no seu salvador.

Assim, quando estivermos afundando, a melhor maneira de sermos resgatados é confiar em nosso Salvador e deixarmos sermos puxados para superfície.


10 de Outubro de 2013.

Um comentário:

Marcia Tavares disse...

Eu preciso aprender a confiar no Salvador mas sou muito ansiosa e acabo fazendo o contrário e me afundando mais!! As vezes a razão fala mais alto que o coração...