Talvez, acreditar no mal e não fazer nada contra ele seja o nosso maior erro, nosso maior pecado, pois deixamos que ele exista e fazemos com que ele cresça.
A solução?! Amor, puro e simples.
31 de Março de 2013.
Este blog completa 5 anos nesta publicação. Nunca imaginei que duraria tanto. Engraçado como o tempo passa e a gente nem percebe. Nestes cinco anos passei por tanta coisa, momentos bons, momentos tristes, alguns de paz, outros de confusão. Lembrei alegrias e revivi dores. Tá tudo escrito aqui e, sempre que eu reler as publicações antigas, recordarei de tudo, de todas as provações que passei e as lições que tirei de delas.
E este inverninho em pleno verão acabou por esfriar também o meu ânimo e escurecer meu coração. Não sinto a inspiração, não tenho vontade de escrever o blog, o ego alimenta minha ansiedade e tudo fica mais difícil.
Será que esta é a última publicação desde blog, afinal o fim do mundo foi (re)anunciado para a próxima sexta-feira? Bem, se o mundo acabará eu não sei e acredito que ninguém tem esta certeza. Mas, se por acaso, algum tipo de ciclo se fechar, se houver realmente um fim, prometo a mim mesmo e aos leitores que no sábado eu recomeço tudo de novo. Crio o que for preciso, reconstruo o que der, melhoro o que não era bom.
A nossa forma imperfeita
de ser faz com que busquemos, mesmo que inconscientemente, o poder. Pode ser
através de um cargo elevado, ostentação de nossos bens, quantificação de nosso
conhecimento e a sua transmissão.
Tá
difícil manter um padrão nas publicações deste blog. Ultimamente tenho
reclamado muito e escrito pouca coisa nova e relevante. Apesar de ser algo
muito normal em blogs, pois, todo mundo vive ciclos de fases boas e ruins, mas,
fico chateado por que gosto de parecer equilibrado. Mais uma vez o ego falando
mais alto.
Problemas são complicados caso o contrário não seriam
problemas. Parece que estou num quarto escuro. Não vejo os obstáculos, não vejo
a saída, tenho medo de cair, de me machucar, de quebrar algo.
Eu queria
escrever aqui um post rápido. O domingo tá acabando e quero aproveitar este restinho
pra assistir um filme e relaxar. Mas, quando tenho pressa, ai é que as idéias não
surgem, as lembranças são perdidas e, além da pressa, fica o estresse, a confusão e a frustração.
Fui obrigado a ficar só, em silêncio e isso sempre traz alguma coisa de pesar, de tristeza. Encontrei o silêncio, e no silêncio, encontro paz. Sózinho eu consigo silenciar meus pensamentos, minhas aflições, minhas angústias geradas pelo ego. Sózinho eu consigo perceber o que é mais importante: amor. Sózinho eu consigo me encher de amor, e assim, ter o que compartilhar depois.
Há algum tempo tenho percebido que minha conexão de internet oscila. Achei que fosse problema com o provedor, mas, semana passada, meu velho roteador pifou. Fiquei sem internet e por isso o atraso na postagem. Descobri que todos os problemas de conexão não tinham nada a ver com o provedor e sim com o roteador que uso há mais de cinco anos.
Muitos me vêem
como uma pessoa calma e serena, o que não sabem é que eu preciso de muito autocontrole.
Muitas vezes sinto uma pressa desnecessária em comentar um post numa rede
social, subir alguma foto, compartilhar algo. Essa pressa me angustia, me faz
sofrer e preciso de muita concentração para diminuir essa pressa.
Outra
lembrança da infância era o ato de pintar o tronco das árvores com cal. Nunca
soube o motivo real, acredito que tinha um fim estético. Ajudava o meu pai
neste ato e me sentia bem com isso. Me sentia útil e ao
final do serviço achava que tinha, no mínimo, tornado a chácara mais bonita e
ficava feliz.
Algumas
vezes sinto muita saudade dos tempos de criança. As brincadeiras, o estar
sempre alegre, as descobertas. Lembro da primeira vez que ouvi minha própria voz
reverberando no espaço vazio, o eco. Não entendia este fenômeno, mas não parava
de gritar, rir alto, de gritar nomes e ouvi-los de volta. Foi
mágico.
Cheguei
cedo à cerimônia de casamento do meu primo e assisti a preparação da igreja, assim,
vi o acendimento das velas do altar. Como todo mundo faz, acenderam uma vela e,
desta primeira chama, foram acesas as demais.
Cai de uma cadeira. Há muito tempo ela balançava e eu sabia que era questão de tempo ela desmontar. Adiei todas as chances de trocar a cadeira ou de consertá-la, mas, toda vez que sentava me lembrava que um dia ela desmontaria.
Sexta-feira achei que
precisaria enviar minha impressora para o conserto. Já são mais de 7 anos de
uso intenso, fica ligada o dia inteiro, 5 dias por semana e, nos últimos anos,
precisei enviá-la para uma manutenção anual. Por enquanto ela está resistindo.
Estes
carros modernos exigem muito das baterias. Tem tantos componentes eletrônicos
que consomem energia mesmo quando estão desligados, por isso, é necessário que
o sistema de recarga do veículo funcione corretamente, porém, só isso não
basta, é preciso que o carro seja usado com periodicidade, caso contrário, a
bateria irá perder energia até descarregar completamente.
Quando
falta assunto, quando o cansaço aperta e o tempo se esvai, fica difícil
escrever alguma coisa aqui. Penso comigo: “- Esta semana não terá post”. Mas,
sei que por mais cansado e desanimado que eu esteja, sempre posso compartilhar
algo. É só começar, acreditar e seguir a intuição.
Semana complicada, com assuntos polêmicos de aspectos morais, religiosos e de saúde sendo a pauta dos noticiários e das redes sociais. Engraçado como sempre nos achamos imparciais, sempre dizemos que não devemos julgar as pessoas, mas fazemos o contrário. Discutimos e tentamos convencer que o outro está errado, não respeitamos às opiniões contrárias e ainda tentamos convencê-las que estão erradas.
Lembrei-me que um de nossos melhores presentes do Divino foi nossa vontade própria, nosso poder de decidir o que é certo ou errado e quando decidir isso.
Temos o poder da escolha, mas precisamos aprender que para cada escolha, há uma consequência. Então, é preciso responsabilidade.
15 de abril de 2012.