
Ontem, assisti várias pessoas passando por seu corpo sem vida, para uma última homenagem. Vi várias lágrimas escorrendo, não vou dizer por tristeza, mas pelas lembranças de um primeiro apoio, de um primeiro teto, de um primeiro emprego em uma cidade distante e de realidade dura.
Trabalhou uma vida inteira na construção civil, mas, mais do que prédios, represas, escolas, estradas, ele construiu uma enorme relação de gratidão, de carinho, de realizações pessoais. Um mestre-de-obras em edificar caráter, moldar responsabilidade, construir uma profissão. Estas obras ficam para eternidade em todos esses corações. Senti muito orgulho.
25 de dezembro de 2010.